O Brasil foi ocupado para ser uma colônia
de exploração.
Com essa intenção, a meta
era o enriquecimento rápido, e de qualquer forma. E uma das formas seria a tributação.
Com
os descobrimentos auríferos, a rentabilidade tributária seria bastante
significativa, visto o valor da mercadoria.
Em Minas havia a
modalidade do Quinto, ou seja, era o tributo de 20% do ouro arrecadado.O
produto era levado até as Casas de Fundição, onde era fundido com chancela da
Coroa, e retirado os 20% da coroa. Somente podia circular o ouro “quintado”.
A outra forma de tributação, foi a
concessão a particulares
pela cobrança de pedágios
sobre pontes, caminhos, tributos sobre comercio, e produção agropecuária. Particulares arrematavam o direito dessa
cobrança por um valor anual, muitas vezes não pagos à coroa. Eram os chamados Contratadores. Pelo perdão dessas dívidas o Cel Joaquim
Silvério dos Reis, delatou os Inconfidentes,
A época áurea da produção aurífera foi de
1700 à 1750.
Não obstante a decadência,
Portugal insistia em receber o valor fixo de 100 arrobas anuais, que seria
cobrado de todos os habitantes da região, mineradores ou não. Era o que
denominavam de Derrama. Houveram várias Derramas, mas a de 1789 os
inconfidentes entenderam que seria um
grande afronto.
Juntaram-se então figuras proeminentes
da Capitania, e resolveram deflagar a Inconfidência Mineira, com a intenção de
libertar a capitania do jugo português. Entretanto foi frustada em seu seu
nascedouro, resultando na prisão de seus componentes, e o enforcamento de
Tiradentes.
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