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sábado, 19 de outubro de 2013

RODOVIAS NO BRASIL

Os transportes rodoviários no Brasil, são responsáveis por 59% do transporte e locomoção de mercadorias e pessoas.

     A malha viária do país é de 1.751.868 Kms, a quarta do mundo, ai incluso as federais, estaduais e municipais, de todos os tipos de encapeamento.
      A priorização desse segmento de transporte, remonta aos anos 20 do sec.XX, quando o país sentiu, que tal diretriz poderia substituir as estradas de ferro, dispendiosas e trabalhosas em sua implantação.
Não se quis desenvolver o transporte fluvial, tampouco o ferroviário.
As rodovias de melhor qualidade e fluidez, encontram-se no estado de São Paulo, até porque, é o estado mais rico, e o que mais precisa delas em razão de sua economia.

 A malha mais extensa encontra-se em Minas Gerais, mas hoje, ano 2013, todo o país está unido por rodovias, de norte a sul, de leste a oeste, asfaltadas ou não.
       A união não investiu na conservação destas estradas, e nos tempos de globalização, cedeu-as ao setor privado para explora-las, cobrando pedágio.
Na atualidade, é difícil aceitar o tratamento dispensado às rodovias. Tributos são cobrados para essa conservação, entretanto, essa arrecadação não vai para essa finalidade, o que acarreta mortes, por sua deteriorização e mal estado.

                            A GÊNESE: ANOS 1920
                Nesse ano o mundo começa a se motorizar. Fábricas surgem nos EUA e Europa. Estes precisavam vender suas máquinas.
           No Brasil já havia a implantação de grandes ramais ferroviários, mas as rodovias davam maior fluidez e agilidade, além de um custo menor.
Washington Luiz, presidente na ocasião, cunhou o chavão:”Governar é abrir estradas”. E colocou mãos à obra.
A primeira estrada ligando RJ a SP, foi aberta em seu tempo.
      A motorização continuava no mundo, e o natural seria a continuação da abertura de novas rodovias, e foi o que fez Getúlio Vargas ao tomar posse em 1930.
Entretanto o período mais produtivo para o setor foi com o presidente Juscelino Kubtischeck (1956/61) que incluíu o setor no seu Plano de Metas.   Com a inauguração de Brasília, necessário seria construir novas rodovias, que a ligasse á outras cidades, e a mais importante foi a Belém-Brasília.
    Corrobora com essas construções, o fato do Brasil impulsionar sua industrialização de maneira mais dinâmica, havendo portanto, necessidade de maior integração de seu mercado.
       Com o golpe de estado de 1964, mais que nunca as rodovias se dinamizaram.  As ferrovias foram olvidadas, em detrimento das rodovias, e aos poucos se extinguindo.

       As montadoras de veículos dinamizaram sua produção, e o Brasil passou a ser um país eminentemente rodoviário.

A administração das rodovias no âmbito federal cabe ao DNIT-Departamento Nacional de Infraestrutura de Transortes, e no âmbito estadual, aos DERs-Depto de Estradas de Rodagem, e as municipais, às prefeituras locais. 

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