Os transportes rodoviários
no Brasil, são responsáveis por 59% do transporte e locomoção de mercadorias e
pessoas.
A malha viária do país é de 1.751.868 Kms,
a quarta do mundo, ai incluso as federais, estaduais e municipais, de todos os
tipos de encapeamento.
A priorização desse segmento de
transporte, remonta aos anos 20 do sec.XX, quando o país sentiu, que tal
diretriz poderia substituir as estradas de ferro, dispendiosas e trabalhosas em
sua implantação.
Não se quis desenvolver o
transporte fluvial, tampouco o ferroviário.
As rodovias de melhor
qualidade e fluidez, encontram-se no estado de São Paulo, até porque, é o
estado mais rico, e o que mais precisa delas em razão de sua economia.
A malha mais extensa encontra-se em Minas
Gerais, mas hoje, ano 2013, todo o país está unido por rodovias, de norte a
sul, de leste a oeste, asfaltadas ou não.
A união não investiu na conservação
destas estradas, e nos tempos de globalização, cedeu-as ao setor privado para
explora-las, cobrando pedágio.
Na atualidade, é difícil
aceitar o tratamento dispensado às rodovias. Tributos são cobrados para essa
conservação, entretanto, essa arrecadação não vai para essa finalidade, o que
acarreta mortes, por sua deteriorização e mal estado.
A GÊNESE: ANOS 1920
Nesse ano o mundo começa a se
motorizar. Fábricas surgem nos EUA e Europa. Estes precisavam vender suas
máquinas.
No Brasil já havia a implantação de
grandes ramais ferroviários, mas as rodovias davam maior fluidez e agilidade,
além de um custo menor.
Washington Luiz,
presidente na ocasião, cunhou o chavão:”Governar é abrir estradas”. E colocou
mãos à obra.
A primeira estrada ligando
RJ a SP, foi aberta em seu tempo.
A motorização continuava no mundo, e o
natural seria a continuação da abertura de novas rodovias, e foi o que fez
Getúlio Vargas ao tomar posse em 1930.
Entretanto o período mais
produtivo para o setor foi com o presidente Juscelino Kubtischeck (1956/61) que
incluíu o setor no seu Plano de Metas.
Com a inauguração de Brasília, necessário seria construir novas rodovias,
que a ligasse á outras cidades, e a mais importante foi a Belém-Brasília.
Corrobora com essas construções, o fato do
Brasil impulsionar sua industrialização de maneira mais dinâmica, havendo
portanto, necessidade de maior integração de seu mercado.
Com o golpe de estado de 1964, mais que
nunca as rodovias se dinamizaram. As
ferrovias foram olvidadas, em detrimento das rodovias, e aos poucos se
extinguindo.
As montadoras de veículos dinamizaram
sua produção, e o Brasil passou a ser um país eminentemente rodoviário.
A administração das
rodovias no âmbito federal cabe ao DNIT-Departamento Nacional de Infraestrutura
de Transortes, e no âmbito estadual, aos DERs-Depto de Estradas de Rodagem, e
as municipais, às prefeituras locais.
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