O governo JK (1951-1955), encontrou um estado carente de
infra-estrutura para instalação de seu parque industrial.
O estado já detectara os segmentos a ser
implantados, para se tornar apto a política da industrialização.
Conforme simpósios anteriores, era
fato latente que dois objetivos eram condição sine-qua-non: Energia e
Transporte.
A implantação desses
segmentos passou a ser o objetivo do governo JK.
JK como estadista e homem
de visão que foi, com muito esforço conseguiu a energia elétrica necessária, e
os meios de locomoção necessários ao comércio do parque industrial.
Em parceria com as oligarquias locais,
conseguiu a implantação de Hidrelétricas, como a de Usina de Furnas e Três
Marias, e outras de menor porte,como a Hidrelétrica de Tronqueiras, Itutinga e
salto Grande, concretizando a parte da energia. Quanto às estradas de rodagem, elas se
tornaram necessárias para articular as várias cidades do estado, e com os
grandes centros, como RJ e SP.
Varias empresas estrangeiras,
notadamente siderúrgicas, demonstraram interesse em se instalar em MG,
aproveitando a abundancia de minério de ferro nas proximidades.
Assim foi com a Cia Siderúrgica
Mannesmann, inaugurada na Cidade Industrial (arredores de BH) em 1954, local
previamente construído para receber o futuro parque industrial do estado.
OUTROS ASPECTOS DA
INDUSTRIALIZAÇÃO
Para reunir administrativamente as várias
hidrelétricas instaladas no estado, foi criada a CEMIG-Centrais Elétricas de
MG, em 1952, tornando-se hoje a maior central de energia do país. Outras áreas foram criadas para receber
as futuras indústrias do estado, como a Cidade Industrial de Santa Luzia, e do
Barreiro, também nos arredores de BH.
Posteriormente com a
interiorização das indústrias no estado, esse ideal de território, foi
implantado nas cidades do interior.
Com a implantação dessas infra-estruturas,
estava concretizado o ideário da industrialização. A
partir daí, bastaria apenas criar condições
políticas para absorção de novas indústrias. Os governos posteriores fizeram sua parte,
cedendo terrenos, isentando de alguns impostos, criando um clima propício para
sua instalação.
Os anos prosseguiam, e o número e a
diversidade de indústrias foram crescendo, e tornou-se a estratégia de
desenvolvimento do estado.
Os tempos da
agroindústria, como hegemônica na economia, ficaram no passado; o presente nos
demonstra a diversidade de produção, agora espalhadas em todas as cidades
mineiras.
Tudo isso devemos ao apoio
dos governantes do estado, da união, e da ideologia de suas classes dominantes, que transformaram
a vida sócio-econômica do estado,
colocando-se nesse patamar entre os melhores lugares para se viver no país.
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