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domingo, 27 de outubro de 2013

JK: OS ANOS DOURADOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

           O governo JK (1951-1955),  encontrou um estado carente de infra-estrutura para instalação de seu parque industrial.
        O estado já detectara os segmentos a ser implantados, para se tornar apto a política da industrialização.        
         Conforme simpósios anteriores, era fato latente que dois objetivos eram condição sine-qua-non: Energia e Transporte.
A implantação desses segmentos passou a ser o objetivo do governo JK.
JK como estadista e homem de visão que foi, com muito esforço conseguiu a energia elétrica necessária, e os meios de locomoção necessários ao comércio do parque industrial.

   Em parceria com as oligarquias locais, conseguiu a implantação de Hidrelétricas, como a de Usina de Furnas e Três Marias, e outras de menor porte,como a Hidrelétrica de Tronqueiras, Itutinga e salto Grande, concretizando a parte da energia.      Quanto às estradas de rodagem, elas se tornaram necessárias para articular as várias cidades do estado, e com os grandes centros, como RJ e SP.
       Varias empresas estrangeiras, notadamente siderúrgicas, demonstraram interesse em se instalar em MG, aproveitando a abundancia de minério de ferro nas proximidades.
       Assim foi com a Cia Siderúrgica Mannesmann, inaugurada na Cidade Industrial (arredores de BH) em 1954, local previamente construído para receber o futuro parque industrial do estado.

                        OUTROS ASPECTOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

           Para reunir administrativamente as várias hidrelétricas instaladas no estado, foi criada a CEMIG-Centrais Elétricas de MG, em 1952, tornando-se hoje a maior central de energia do país.      Outras áreas foram criadas para receber as futuras indústrias do estado, como a Cidade Industrial de Santa Luzia, e do Barreiro, também nos arredores de BH.
Posteriormente com a interiorização das indústrias no estado, esse ideal de território, foi implantado nas cidades do interior.

         Com a implantação dessas infra-estruturas, estava concretizado o ideário da industrialização.   A partir daí, bastaria apenas criar condições  políticas para absorção de novas indústrias.  Os governos posteriores fizeram sua parte, cedendo terrenos, isentando de alguns impostos, criando um clima propício para sua instalação.
        Os anos prosseguiam, e o número e a diversidade de indústrias foram crescendo, e tornou-se a estratégia de desenvolvimento do estado.
Os tempos da agroindústria, como hegemônica na economia, ficaram no passado; o presente nos demonstra a diversidade de produção, agora espalhadas em todas as cidades mineiras.

Tudo isso devemos ao apoio dos governantes do estado, da união, e da ideologia  de suas classes dominantes, que transformaram a  vida sócio-econômica do estado, colocando-se nesse patamar entre os melhores lugares para se viver no país. 

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