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domingo, 27 de outubro de 2013

MINAS: PECULIARIDADES ECONÔMICAS

Maior Produtor Nacional de Minério de Ferro, de Ferro Nióbio, de Aço, de Ferro Gusa, de Cimento; segundo em produção Automobilística e em Fundição;

Seu Parque Industrial é responsável por 30% do PIB do estado;
 No estado se explora 40 tipos de minérios, e possui uma das maiores reservas mundiais de Rochas Ornamentais, como: Ardósias, Quartzitos, Mármores, Pedra-Sabão, num total de 160 tipos;
 É líder no marcado nacional na produção de Aço, responsável por 1/3 da produção de Aço bruto, com 11,7 milhões de toneladas em 2011. Todos os tipos de Aço são produzidos em suas Usinas Siderúrgicas. As mais produtivas situam-se em cidades como Juiz de Fora, Ouro Branco, João Monlevade, Ipatinga, Timóteo, e sua maiores usinas são, Usiminas, Arcelor Mittal, Gerdau Açominas, Usiminas, V & M do Brasil, etc; MG tem o maior parque siderúrgico do país;
O Polo Automotivo em MG é o segundo do pais, com fábricas como Fiat, Mercedes Bens. Iveco, JPX;

Na América Latina é o único produtor de Helicópteros, com a fábrica Helibrás em Itajubá, subsidiária da fábrica francesa Eurocopter, maior fabricante mundial;
No setor de agronegócios Minas se destaca, correspondendo a 12,4% do PIB nacional, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (USP). De 2001 a 2011, passou de R$65,8 bilhões, para R$118,5 bilhões, crescimento de 80,4%.
Dados de produção agrícola: 1º em Café, Batata Inglesa: 2º em Feijão, Cana de Açúcar, Alho; 3º em Milho, Laranja, Tomate; Na produção de carne animal, esta é a classificação: 2º em Bovinos, 1º em Equinos, 4º em Suinos, e o 5º em Aves;
                             


PROJETO JAÍBA


           É um projeto de irrigação, já implantado, em terras ao redor da cidade do mesmo nome, no norte de Minas. É uma canalização que corre pelas terras áridas, irrigando a produção de hortifruti, para uso interno e para exportação.
           Irriga 300 mil hectares de terras, e é uma iniciativa público-privado, que além do caráter econômico, também atinge o social, pois fixa o homem á terra e desenvolve a região como um todo, sendo um grande pólo na produção de frutas.
          A área onde se situa o Projeto, sempre foi uma região pobre e problemática para o governo. Entretanto, ao contrário do que acontece com o nordeste do país, onde o governo federal nada faz, o governo mineiro resolveu transformar a região, com os recursos que se encontravam no mesmo local.
Em qualquer caso, um pouco de boa vontade, uma decisão política, e o interesse pelo ser humano, mudam qualquer quadro que se apresenta como dantesco.


         Antecipando em muitos anos as pretensões da união, de irrigação das águas do São Francisco, o governo mineiro, já tinha realizado a primeira fase desse projeto, em princípios dos anos 80, atingindo na ocasião 1500 famílias. O resto do projeto está sendo concluído, beneficiando toda a região.  Tudo isso foi possível graças a união de vários órgãos, fundações, governos estadual e federal, universidades, bancos, etc.

Há algo que precisa ser dito: Minas é um estado de oportunidades, focado na extinção da pobreza entre seus habitantes, dinâmico, pujante, que não mede esforços para a cada dia melhorar sua sociedade, sem pobreza, e um nível de vida cada dia melhor. 

MINAS E O BRASIL

O Brasil é um país de dimensões continentais, e economia idem, apesar dos políticos. É o quarto país em dimensão territorial, sendo o maior da Am.Latina, onde tem poder influente. Atualmente(2012) possui cerca de 205 milhões de habitantes, correspondente a 42% da Am.Latina.
       O PIB brasileiro foi de US$2,250 Trilhões (2012) o que colocava o país como 7ª economia do mundo, mas em 85ª em nível de vida. Poucos países tiveram uma trajetória tão significante.

 Cresceu economicamente, se inseriu nos mercados internacionais, o que o tornou, por outro lado, vulnerável à este mercado.

Desde a implantação do Real, o rendimento médio do brasileiro aumentou em 25%.  Seu parque industrial modernizou-se, existem mais escolas, e o nível de analfabetismo diminuiu.
    A partir do período da substituição das importações (anos 50) a economia brasileira cresceu cerca de 14% ao ano.Desde os anos 70 é uma das dez maiores economias do mundo.
     A população até os inícios dos anos 50 era de 60 milhões de habitantes, dos quais a metade vivia no meio rural. Hoje dos 205 milhões, 81% vivem em áreas urbanizadas, o que demanda muitos projetos de infra-estrutura.

MINAS, SEU COMÉRCIO, SEUS PARCEIROS

      Minas é um grande estado em termos territoriais e econômicos. É maior que países como a França, Suécia, Espanha e Japão.Compara-se à Dinamarca, Noruega, Venezuela e Chile. economicamente.
    Seu PIB representa 10% do país, situa-se estrategicamente perto de 80% do mercado consumidor.Encontra-se no lugar certo, no mercado certo.
    Minas é um estado promotor e facilitador, com uma administração pública empreendedora, ousada e inovadora. Com essas diretrizes o estado tornou-se o segundo em industrialização, e o primeiro em empreendedorismo, com parque industrial supridor da maioria das mercadorias necessárias ao país.

     Situado na região sudeste do país, a mais desenvolvida, ainda tem bastante a dar de si, e a hegemonia é perseguida por seus administradores
Abrange 7% do território nacional, e possui cerca de 20 milhões de habitantes(2012), distribuídos de forma quase equânime nos seus 853 municípios.

     A capital B.Hte possui cerca de 2,5 milhões de habitantes.
     O estado possui uma economia diversificada, auto-suficiente, sendo o setor de serviços responsável por 60% do PIB, o segmento industrial 32% e o setor agropecuário 8%.   É o segundo estado exportador do país e em 2009 foi responsável por 9,7% do comércio exterior do país, e 48% do saldo brasileiro.

           Em 2009 foi: Primeiro exportador brasileiro de Café, Idem de Ferro-Liga, Idem de Ferro-Fundido bruto, Idem de Ferro-Gusa, Idem de laminados de Ferro e Aço, Idem de Minério de Ferro, Idem de produtos químicos Inorgânicos,  Idem de Automóveis.   Os principais países importadores são: China, Alemanha, EUA, Japão e Argentina.
    Os principais produtos importados por Minas, são: Hulha Betuminosa, Automóveis menor de 1000 cilindradas, Cloretos de Potássio, Acessórios de Carroceria  para Automóveis.  




JK: OS ANOS DOURADOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

           O governo JK (1951-1955),  encontrou um estado carente de infra-estrutura para instalação de seu parque industrial.
        O estado já detectara os segmentos a ser implantados, para se tornar apto a política da industrialização.        
         Conforme simpósios anteriores, era fato latente que dois objetivos eram condição sine-qua-non: Energia e Transporte.
A implantação desses segmentos passou a ser o objetivo do governo JK.
JK como estadista e homem de visão que foi, com muito esforço conseguiu a energia elétrica necessária, e os meios de locomoção necessários ao comércio do parque industrial.

   Em parceria com as oligarquias locais, conseguiu a implantação de Hidrelétricas, como a de Usina de Furnas e Três Marias, e outras de menor porte,como a Hidrelétrica de Tronqueiras, Itutinga e salto Grande, concretizando a parte da energia.      Quanto às estradas de rodagem, elas se tornaram necessárias para articular as várias cidades do estado, e com os grandes centros, como RJ e SP.
       Varias empresas estrangeiras, notadamente siderúrgicas, demonstraram interesse em se instalar em MG, aproveitando a abundancia de minério de ferro nas proximidades.
       Assim foi com a Cia Siderúrgica Mannesmann, inaugurada na Cidade Industrial (arredores de BH) em 1954, local previamente construído para receber o futuro parque industrial do estado.

                        OUTROS ASPECTOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO

           Para reunir administrativamente as várias hidrelétricas instaladas no estado, foi criada a CEMIG-Centrais Elétricas de MG, em 1952, tornando-se hoje a maior central de energia do país.      Outras áreas foram criadas para receber as futuras indústrias do estado, como a Cidade Industrial de Santa Luzia, e do Barreiro, também nos arredores de BH.
Posteriormente com a interiorização das indústrias no estado, esse ideal de território, foi implantado nas cidades do interior.

         Com a implantação dessas infra-estruturas, estava concretizado o ideário da industrialização.   A partir daí, bastaria apenas criar condições  políticas para absorção de novas indústrias.  Os governos posteriores fizeram sua parte, cedendo terrenos, isentando de alguns impostos, criando um clima propício para sua instalação.
        Os anos prosseguiam, e o número e a diversidade de indústrias foram crescendo, e tornou-se a estratégia de desenvolvimento do estado.
Os tempos da agroindústria, como hegemônica na economia, ficaram no passado; o presente nos demonstra a diversidade de produção, agora espalhadas em todas as cidades mineiras.

Tudo isso devemos ao apoio dos governantes do estado, da união, e da ideologia  de suas classes dominantes, que transformaram a  vida sócio-econômica do estado, colocando-se nesse patamar entre os melhores lugares para se viver no país. 

PRIMÓRDIOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM MINAS

         
 A industrialização em Minas, ocorreu por fatores inerentes à época.  Estamos nos referindo aos anos 20 do sec. XX, que é o período do início da industrialização em MG.
        Fatores como: capitalização pelos cafeicultores; insuficiência pelos mascates da demanda de mercadorias; implantação de ferrovias e rodovias; baixa da exportação de café em razão da primeira guerra mundial; inauguração da capital, B.Hte (1897), com espaço geográfico maior, e áreas destinadas a indústrias; preocupação dos governantes em não limitar o estado à somente produção agropecuária.


        As regiões que primeiro se industrializaram, foram as produtoras de café, mais próximas aos centros de exportação, especialmente RJ e SP. Cafeicultores de cidades como, Juiz de Fora, Leopoldina, Cataguases, Muriaé, Três Corações, Lavras, Três Pontas, Varginha,situadas na Zona da Mata e Sul do estado, e outras, capitalizados pelo comércio do café, foram os primeiros a se interessar pela nova atividade, até pela queda das vendas de café ocasionada pela guerra.  

    A industrialização ao redor de BHte, deu-se por  produção de gêneros de consumo imediato, como: roupas, chapéus, alimento, bebidas, sapatos, cigarros, materiais de construção, tudo para atender à crescente população da capital: funcionários públicos, comerciários, funcionários de ferrovias, imigrantes, escravos recém-libertos, etc.
   Cidades da Zona da Mata e do Sul, dedicavam-se a produção de artigos diversos; e as máquinas para as indústrias vinham do Rio e SP através das ferrovias.  
                  

 DIVERSIDADE DE PRODUTOS E MERCADOS


  A industrialização em Minas, se deu de maneira a mais diversificada possível, quanto a locais e produtos.
Cada cidade tinha suas fábricas e produções, a cidade vizinha, idem, a outra mais a frente, idem. Isso significa que, as péssimas condições de locomoção, não interagia as cidades. Cada uma produzia suas mercadorias, e o consumo dava-se dentro de seus territórios e vizinhanças muito próximas.

      As primeiras indústrias, nos anos 20, eram assim, de produtos simples, para consumo imediato, até porque as máquinas se limitavam à essas produções.
       A preocupação dos governantes mineiros, com a industrialização, já vinha de muito, como demonstra o Decreto 1516 de 1902, promulgado pelo prefeito de BH, Bernardo Monteiro, afirmando que “regulando a concessão de terrenos à indústrias, associações e a venda à particulares”, e na mesma ocasião afirmou:”Embora não seja a capital um núcleo bastante populoso, e sua situação em relação à diversas zonas do estado, já considerável mercado de consumo, legitima a possibilidade de ser ele um centro industrial”.

  Dentre os exemplos de primeiras indústrias na capital, podemos citar a Fábrica de Ladrilhos Lunardi, o Estabelecimento Industrial Mineiro de Paulo Simoni, o Empório Industrial do Conde de Santa Marina, Serraria Souza Pinto, Mecânica de Minas e Industrial de Garcia de Paiva e Pinto.

         Assim foi o principio da industrialização em Minas: espalhado pelas diversas cidades, com fabricação de produtos diversificados, sem nenhuma integração com os mercados próximos, e se ruim à época, foi positivo posteriormente, pela diversidade de fábricas e produtos, por todas as cidades de Minas. 



ASPECTOS SÓCIO-POLÍTICOS-ECONÔMICOS DA MINERAÇÃO

A exploração econômica das terras brasileiras, naqueles idos do final do sec. XVI, dava-se pelo cultivo da cana de açúcar (principal) , fumo e algodão, em terras nordestinas.
       No Sudeste/Sul, a produção se limitava a agricultura de subsistência, pecuária, preação de índios, algumas incursões a procura de drogas do sertão, minérios preciosos, e, só.
       Assim caminhava o Brasil, até a descoberta de ouro nas Gerais.
Desde o princípio do sec. XVI, a procura de ouro e pedras preciosas, era incentivada pela coroa portuguesa.
Até que entre 1693 a 1698, deu-se as descobertas em suas terras. 

      Há varias controvérsias sobre o primeiro achado. Alguns afirmam que Borba Gato (genro de Fernão Dias, precursor da Entrada em MG) foi o primeiro a encontrar Ouro nas cercanias de Sabarabuçu, outros que um componente da bandeira de Antonio Dias o fez, ao pé do Pico do Itacolomy nas proximidades de Mariana.
     A partir daí, o país transformou-se radicalmente.
O centro econômico passou do nordeste para o sudeste. A capital, para maior controle da riqueza, transferiu-se de Salvador para o Rio de Janeiro (1763), e a economia inter-províncias se dinamizou.

        O afluxo de pessoas para a região, se deu de maneira bastante forte, com a emigração chegando a 100 mil pessoas em cerca de trinta anos.
A concentração de pessoas num mesmo local, inaugura a urbanização no país. De um país eminentemente agrário, representado pelos engenhos e casa grande do nordeste, passou a ter uma sociedade urbana, burguesa, com componentes da classe média e trabalhadores livres.
       A riqueza pela mineração aurífera, fez com que a coroa portuguesa
mudasse  paradigmas de governabilidade. Um novo aparato político-administrativo foi implementado, com fixação de um staff de burocratas
para maior fiscalização, a implantação de contratadores, batalhão de guardas e milicianos para impor a ordem entre a população.
       Foram criadas as Casas de Fundição, onde o ouro arrecadado
era quintado, ou seja, marcado com insígnia da coroa, para poder circular na província, ao mesmo tempo que se arrecadava o imposto do quinto, ou seja os 20% que era o imposto real.

         A riqueza trazida pela extração aurífera, tornou a região a mais rica da colônia, mudando paradigmas, enriquecendo pessoas e demonstrando, através da arquitetura Barroca de suas igrejas e casarios, o poderio econômico e social da região. Protestos houveram contra o abuso tributário da metrópole, como a Revolta de Felipe dos Santos em 1720, e a Inconfidência Mineira em 1789, mas logo sufocadas violentamente por forças da coroa.


       Hoje vemos o que foi aquele período pujante da história do país, cujo legado de suas construções Barrocas foi alçada a Patrimônio da Humanidade pela Unesco, não esquecendo das transformações sociais, com a ascensão de uma classe de trabalhadores livres, que ajudaram a edificar aquela sociedade.   

MINAS APÓS CICLO DA MINERAÇÂO

     
    A mineração tinha sido a razão do surgimento de MG como civilização integrada à colônia.    Até então habitada por diversas tribos indígenas, nada se sabia a seu respeito, isolada que estava.
         O período da mineração, que vai de 1700 a 1800, legou-nos um estado de economia, civilização, arquitetura e cultura dinâmicas e inovadoras. que muito contribuíram para um novo paradigma  civilizatório no pais.
   Com a queda da mineração, a agricultura, pecuária e o comércio, encontraram no estado as condições propícias a seu desenvolvimento. O mercado interno com a grande população que possuía, demandava essas atividades.  
Por sua interioridade foi obrigado a criar sua própria dinâmica civilizatória.
As características do povoamento pela mineração, criou oportunidade para o trabalho livre, surgindo a pequena burguesia , em especial de comerciantes, que integraram o RJ e outras províncias à MG.
        Os negócios de fato estão na alma do mineiro, e o fazem com intensidade, até por uma questão de sobrevivência, dada as  peculiaridades de seu meio.
        A dependência da produção de artigos de outras províncias, aos poucos foi sendo superada. Passaram a ser auto-suficientes em tudo, ou quase tudo. O comércio tornou-se pujante, no que foi seguido pelas indústrias para suprir seu mercado.
Minas trouxe a monetarização ao pais, pois era preciso pagar aos trabalhadores livres, em dinheiro, o que espalhou a renda para além das gerais.
      As necessidades de suprir suas carências, e os preços abusivos praticados na região fez com que Minas tivesse grande quantidade de teares, para produção de roupas, especialmente para os escravos, bem como insipiente metalurgia, mas foram proibidos e mandados destruir pela Rainha Maria I.
    
A alternativa para o cessamento das atividades mineradoras foi a agro-pecuária,  que se desenvolveu fortemente.
Por essa época surge o Café no sudeste do pais. Os potentados mineiros, já tinham ouvido falar que  a bebida passara a ser muito apreciado na Europa, e que seu valor era significativo. Resolveram investir na plantação. 
      A demanda pelo café, mostrou-se uma boa cultura para os ex-ricos mineradores, que procuravam por novas atividades econômicas.   A decadência da mineração, liberou mão de obra e recursos financeiros, que acabaram por ser alocados na plantação de cafezais no Vale do Paraiba, região do Estado do RJ.   Cidades como Resende, Pirai, Vassouras, foram lugares dos “barões” do Café, que se enriqueceram com o plantio, e dominaram a vida econômica do pais no século XIX.
          O chamado Ciclo do Café, teve muitos dos ex ricos donos de lavras de Minas, entre seus componentes, por se terem transladado para o Vale do Paraíba, onde voltaram a ser ricos e respeitados. 
           Assim, os de pouco capital ficaram em Minas, e dinamizaram o estado, enquanto ao capitalistas vieram investir no “ouro negro”,no RJ.

Assim fora Minas pós-mineração.   Centrou-se em suas necessidades, criou patamares industriais, governativos, culturais e sociais, cujos resultados oferta a todo pais.          

TRIBUTAÇÃO NA ERA AURÍFERA

O Brasil foi ocupado para ser uma colônia de exploração.
Com essa intenção, a meta era o enriquecimento rápido, e de qualquer forma.   E uma das formas seria a tributação.
      Com os descobrimentos auríferos, a rentabilidade tributária seria bastante significativa, visto o valor da mercadoria.
Em Minas havia a modalidade do Quinto, ou seja, era o tributo de 20% do ouro arrecadado.O produto era levado até as Casas de Fundição, onde era fundido com chancela da Coroa, e retirado os 20% da coroa. Somente podia circular o ouro “quintado”.
         A outra forma de tributação, foi a concessão a particulares
pela cobrança de pedágios sobre pontes, caminhos, tributos sobre comercio, e produção agropecuária.  Particulares arrematavam o direito dessa cobrança por um valor anual, muitas vezes não pagos à coroa.  Eram os chamados Contratadores.    Pelo perdão dessas dívidas o Cel Joaquim Silvério dos Reis, delatou os Inconfidentes,
        A época áurea da produção aurífera foi de 1700 à 1750.

Não obstante a decadência, Portugal insistia em receber o valor fixo de 100 arrobas anuais, que seria cobrado de todos os habitantes da região, mineradores ou não. Era o que denominavam de Derrama. Houveram várias Derramas, mas a de 1789 os inconfidentes  entenderam que seria um grande afronto.

       Juntaram-se então figuras proeminentes da Capitania, e resolveram deflagar a Inconfidência Mineira, com a intenção de libertar a capitania do jugo português. Entretanto foi frustada em seu seu nascedouro, resultando na prisão de seus componentes, e o enforcamento de Tiradentes.


sábado, 19 de outubro de 2013

Proteção a natureza em Minas Gerais

Devemos pensar sempre no futuro. Destruindo-se o presente, destrói-se o futuro. Minas sempre pensou, nos tempos futuros, por isso fez muito no passado (e continua fazendo no presente), visando a dignidade de seus habitantes.
            Com a preservação da natureza não foi diferente.
            Com território de gndes dimensões, uma diversidade  infinita de solos e topogfias, uma geogfia que encanta a todos, belezas natuis incomensuráveis, locais onde se pode curtir a natureza atvés de esportes dicais, se não se pensasse

em sua preservação, hoje nada teria a oferecer aos turistas, que o visitam frequentemente.
           A partir dos anos 70, a preocupação com a natureza, foi ênfase no Bsil, e Minas criou suas áreas de preservação, e em alguns casos, a União dentro do território mineiro.
          Abaixo algumas das várias áreas de preservação em Minas:

PARQUES NACIONAIS
  • Parque Nacional do Capaó;
  • Grande Sertão Veredas;
  •  do Itatiaia;
  • Cavernas do Peruaçú;
  • Sempre-Vivas;
  • Serra da Canastra;
  •  Serra do Cipó.
PARQUES ESTADUAIS 
  • Parque Estadual de Biribiri;
  • da Serra da Boa Esperança;
  • do Ouro Branco;
  • Negra;
  • de Ibitipoca;
  • Itacolomi;
  • Sumidouro;
  • Rio Doce;
  • Serra do Brigadeiro;
  • Serra do Cabral:
  • Rola-Moça.

PARQUES DE MG   


·        Área de Proteção Ambiental Cavernas do Peruaçú;

·        Morro da Pedreira;
·        Serra da Mantiqueira;
·        das Águas Vertentes;
·        da Bacia do Rio Paraíba do Sul;
·        Parque Ecológico Padre Alfredo Sabetta(Pq.Teixeira Dias);
·        do Paredão;
·        Quedas do Rio Bonito;
·        Parque Estadual  Pico do Itambé;
·        Reserva Biológica da Mata Escura;
·        Municipal de Poço D’anta:
·        Reserva Particular de Patrimônio Natural Feliciano
·        Miguel Abdala;
·        Res.Particullar do Patr.Natural Est.Biol.Mata do Sossego;
·        APA Serra dos Cocais.

PARQUES FLORESTAIS
  • Parque Natural do Caraça;
  • Parque das Águas do São Lourenço;
  • Ecológico do Paredão:
  • Ipanema;
  • da Lajinha;
  • Natural Municipal do Ribeirão do Carmo:
  • Vale Verde Parque Ecológico.
  • ÁREAS VERDES
  • Áreas Verdes da Grande BH;
  • de Lima Duarte;
  • Passa Quatro;
  • Parques de Contagem;
  • Uberlandia.
FLORESTAS NACIONAIS
  • Floresta Nacional do Paraopeba;
  • de Passa Quatro;
  • de Ritápolis.
 Como se percebe, a atenção ao meio-ambiente é preocupação tanto dos governos, quanto da população, que se uniram para mante-lo o mais conservado possível. Cria-se assim, valores agregados à economia, e à sociedade como um todo. 
O Turismo, a Economia, e a população, agradecem.


RODOVIAS EM MINAS

Minas possui a mais extensa rede rodoviária do pais: são 35.562 Kms, entre rodovias federais, estaduais e municipais.
Possui a mais alta rodovia do país: é na MG-435, na cidade de Caeté, que fica a 1716 mts de altitude, na Serra da Piedade.

A maioria das estradas levam a capital, num processo radial, mas todas as cidades também se interligam, por rodovias em sua grande maioria, asfaltadas e de bom fluxo.
        Governantes mineiros há muito vem criando políticas nesse setor, visando não só a integração de seus 853 munípios, como o fluxo de mercadorias e pessoas, que são condição básica para o desenvolvimento sócio-econômico do estado

OS CAMINHOS E ESTRADAS DE MINAS

        Até os finais do sec.XV, os únicos caminhos de país, eram as trilhas dos indígenas. Foi por esses caminhos, que colonos paulistas, saíram de São Vicente, e subiram a Serra do Mar, estabelecendo-se no planalto da futura cidade de São Paulo.
        Foram os caminhos indígenas, também, que serviram de trilha para Fernão Dias Pais Leme, adentrar pelo território do hoje Estado de Minas Gerais, em 1674, transpondo a Serra da Mantiqueira, superando a precariedade do caminho.  

         Quando do descobrimento do Ouro nas Gerais, a única via de acesso, era o Caminho Velho, trilhado por Fernão Dias, que saia de Paraty (RJ) e chegava a Vila Rica (Ouro Preto).
Esse único caminho, foi, contudo, área de assaltos aos carregamentos de ouro, trazidos de MG. Quando não eram roubados por esse caminho de terra, o eram por piratas no caminho das embarcações para o RJ.

         Para solução desse impasse, pensou-se e criou-se, um outro caminho, que partindo do RJ, seguiria paralelamente ao antigo caminho até Barbacena, daí, seguindo até Vila Rica. O camimho pioneiro ficou conhecido como Caminho Velho, e este, partindo do RJ, como Caminho Novo.
No Velho demorava-se trinta dias de viagem até Vila Rica; no Novo apenas quinze dias.
No Caminho Novo, Mascates levavam mercadorias e notícias da Capital (RJ) até Minas.

 A PRIMEIRA ESTRADA PARA AS MG


     O engenheiro alemão Julio Frederico Koeler, contratado pelo império, para construir grandes obras no RJ e em seu entorno, foi chamado pelo Imperador D.Pedro II.
      Já se espalhara pela Corte a capacidade técnica desse engenheiro, com construção de Igrejas, Fazendas, Estradas e
obras de infra-estrutura para a capital.
       Assim em 1841, D.Pedro II o encarrega de construir um caminho de rodagem, melhor, entre o Porto de Estrela(perto da atual Nova Iguaçu) e Petrópolis.  Nesta cidade, que ele também construíra, a família real costumava passar temporadas na Fazenda Córrego Seco, e o caminho mal construído, dificultava a viagem do Imperador.
Esse caminho, seria o inicio para o prosseguimento até Minas.
O nome desse caminho seria, Estrada Normal da Serra da Estrela, que existe até hoje.

       Naquela época, para se chegar até MG, seguia-se de barco até Porto Mauá, daí pela péssima estrada até Raiz da Serra, e então ir pela nova estrada, num percurso de 14 Kms até Petrópolis.
       Inaugurada a primeira estrada de ferro do país, de Porto Mauá á Raiz da Serra em 1854, o tempo de viagem foi reduzido em quatro horas.    A viagem á Petrópolis, ficaria assim: começava por via marítima até Porto Mauá, daí de trem até Raiz da Serra, e seguia por diligência pela Estrada Normal da Serra da Estrela.
        

ESTRADA UNIÃO E INDÚSTRIA

A Estrada União e Indústria, foi o caminho inaugurado que ligava  Petrópolis à Juiz de Fora, em MG.
Ainda existe, mas é de menor fluxo, já que foi construído um trecho mais reto e portanto de melhor fluidez, nos anos 70.
    Em 1854, o comendador Mariano Procópio Ferreira Lage, rico fazendeiro de Juiz de Fora, recebeu a concessão por 50 anos,
para construir uma estrada que partindo de Petrópolis chegasse á Juiz de Fora.  Teria licença à cobrança de pedágio, sobre o fluxo  de mercadorias, do Porto do RJ para as MG.

O fluxo se dava pelos Mascates, levando mercadorias no lombo de burros para MG, e carroças transportando café e outras mercadorias para o RJ.
  
A construção começou em 1854, e foi  inaugurada por D.Pedro II, em 1861. Foi construída em pedra britada, saibro e recalque de cilindro, numa distancia de 144 Kms, o que dava a incrível velocidade de 20 Kms por hora nas diligências da época.

       Essa estrada foi a pioneira nos caminhos para MG, onde o fluxo de mercadorias importadas da Europa, chegavam às MG.
Foi caminho rodoviário até os anos 70, substituído por outro mais producente.

ESTRADAS MINEIRAS DO SEC. XX


             Nos anos 20 do sec.XX, a responsabilidade pelas estradas no estado, era das prefeituras municipais. Ao estado caberia as mais importantes. Essa dispersão não se mostrou produtiva.
            Criou-se então a Inspetoria Geral de Estradas,subordinada à Secretaria de Viação e Obras Públicas.
As cidades se multiplicavam, e cresciam, no território mineiro, e a interligação entre elas se fazia necessário, uma vez que os objetivos governamentais era o desenvolvimento.
          Para dar mais dinamismo à construção das estradas, foi criado o Departamento de Estradas de Rodagem de MG, em substituição à Inspetoria Geral de Estradas.
          A questão das rodovias, tornou-se uma questão de estado nos anos pós segunda guerra mundial. Os tempos industriais exigiam a ligação em nível federal e estadual. As produções deveriam circular, e pessoas mudavam-se do meio rural para as cidades que se industrializavam.
         Assim o governo federal cria em 1945, o Fundo Rodoviário Nacional, disponibilizando ajuda financeira aos estados, culminando com a criação do DER Nacional. 
Minas foi contemplada com significativo apoio, já que possuía o maior número de municípios. Dessa forma é criado em maio de 1946 o Dep.Estradas de Rodagem de MG, a quem caberia administrar o Fdo Rodoviário Nacional na construção das estradas do estado.

TEMPOS DO RODOVIARISMO MINEIRO

          Até 1945 as estradas de Minas eram de terra e cascalho, verdadeiros caminhos de diligência.
Em 1951 toma posse o governador Juscelino Kubitscheck, com o lema, “Energia e Transporte”, e concretizou o prometido, com ajuda da União e iniciativa privada. Ao término de seu governo, o estado já não era o mesmo, com várias rodovias construídas, e eletrificação melhorada, com instalação de várias usinas hidrelétricas.
          O orçamento para rodovias em MG, aumentou no período  JK em 300%, ajudando na concretização das metas de JK.
Em 1953 inaugurou-se a sede do DER-MG, com presença do governador.
                                          
METAS PÓS 1964

        Esse período foi o de prioridade às rodovias, e o ostracismo das ferrovias.
         A indústria automobilística do país, tornava-se vigorosa, e pediu apoio para suas vendas ao governo implantado.
O governo começa a abertura de rodovias em todos os estados brasileiros, tornando o país integrado nacionalmente, por essas vias.    
Construiu-se mais, e melhorou as atuais, sendo a mais significativa, a abertura da Transamazônica, ligando o pais de leste à oeste.
      Nesta empreitada foi ajudado pela agência norte-americana
USAID (Aliança para o Progresso), e posteriormente pela GEIPOT
(Grupo Executivo p/Implantação da Política de Transporte) que modificou substancialmente o quadro rodoviário do país.
        Nos anos 70, o rodoviarismo em Minas, deu os derradeiros passos para conclusão da malha rodoviária.
O desenvolvimento nesse setor era evidente, e bastava apenas
melhorar a malha já concluída.  O DER mineiro contava à época, com 30 Coordenadorias Regionais, subordinadas diretamente ao Diretor-Geral. Novas técnicas administrativas, por necessidade, foram implantadas. Minas estava totalmente interligada.
     Nos anos 90, o DER-MG tornou-se responsável por todo o transporte em MG, inclusive do trânsito na capital, e sua estrutura era composta por 40 Coordenadorias Regionais.


                                       TEMPOS ATUAIS
             O DER-MG administra a mais longa malha rodoviária do país. Tem se aprimorado tecnologicamente, se informatizado, para poder acompanhar a complexidade que se tornou todo o trânsito rodoviário do estado de MG.
         Hoje é possível a intercomunicação entre todas as cidades de Minas, por boas estradas asfaltadas e sinalizadas, visualizando lindas paisagens, conhecendo as belíssimas cidades históricas, desfrutando de sua natureza, e sua culinária.
O interligação da economia do estado, e entre este, e as demais unidades da federação, é plenamente satisfeita através da malha rodoviária do estado.
           O Programa Processo, programa criado pelo governo mineiro, objetiva asfaltar as estradas que ainda não são, notadamente no norte do estado, e no triangulo mineiro, para dar vazão à produção agrícola.

                    PRINCIPAIS ESTRADAS FEDERAIS EM MG

         As principais estradas federais,que cruzam o estado de MG são:
 - BR-040= Liga RJ/BH/Brasília-De BH ao RJ são 434 Kms, e de BH à Brasília são 716 Kms. Esta estrada é uma importante via, e liga estados e cidades das mais importantes do país;
- BR-116 – Em Minas é a famosa Rio-Bahia. Corta o estado  internamente, servindo de ligação entre importantes cidades do estado.   
- BR-153= Situa-se no Triangulo Mineiro, e serve como via de escoamento à produção agropecuária da região.
- BR-262= Liga Vitória ao Triangulo Mineiro, passando por BH. Acessa o Centro-Oeste do estado;
 - BR-265= Dirige-se às cidades do Sul de Minas, Lavras, Boa Esperança, Três Corações;
- BR-267= Liga a BR-381 (BH/SP) no sul do estado à J.Fora;
- BR-365= Liga o Triângulo e o Norte de MG à Goias. Acessa a Rio-Bahia (BR-116);
- BR-459= Conecta cidades das regiões Sul e Sudeste.
Existem ainda as seguintes estradas federais que cruzam o território de Minas: BRs: 120, 251, 259, 342, 252,34, 356, 367, 381, 383, 393, 418, 460, 482,491, 497 e 499.

                    CODIFICAÇÃO DAS ESTRADAS BRASILEIRAS

         Muitos ignoram porque as estradas começam com 0, 1, 2, 3 ou 4. Trata-se da direção, longitudinal, transversais, etc.
          Vejamos como funciona:
   - BRs que começam com 0(zero)-Ex: BR-040- são as Radiais. São as que partem do DF(Brasília) em direção aos extremos do país;
    - BRs que começam com 1-Ex:BR-101-são as Longitudinais-direção Norte-Sul;
     - BRs que começam com 2-são as Transversais-são as que tem direção Leste-Oeste-Ex:BR-265;
      - BRs que começam com 3-Ex: BR-381- são que cortam na direção oblíqua;
      - BRs que começam com 4- são as que servem de ligação, e geralmente são de pouca extensão.
         No âmbito dos estados, seguem o mesmo padrão.

RODOVIAS NO BRASIL

Os transportes rodoviários no Brasil, são responsáveis por 59% do transporte e locomoção de mercadorias e pessoas.

     A malha viária do país é de 1.751.868 Kms, a quarta do mundo, ai incluso as federais, estaduais e municipais, de todos os tipos de encapeamento.
      A priorização desse segmento de transporte, remonta aos anos 20 do sec.XX, quando o país sentiu, que tal diretriz poderia substituir as estradas de ferro, dispendiosas e trabalhosas em sua implantação.
Não se quis desenvolver o transporte fluvial, tampouco o ferroviário.
As rodovias de melhor qualidade e fluidez, encontram-se no estado de São Paulo, até porque, é o estado mais rico, e o que mais precisa delas em razão de sua economia.

 A malha mais extensa encontra-se em Minas Gerais, mas hoje, ano 2013, todo o país está unido por rodovias, de norte a sul, de leste a oeste, asfaltadas ou não.
       A união não investiu na conservação destas estradas, e nos tempos de globalização, cedeu-as ao setor privado para explora-las, cobrando pedágio.
Na atualidade, é difícil aceitar o tratamento dispensado às rodovias. Tributos são cobrados para essa conservação, entretanto, essa arrecadação não vai para essa finalidade, o que acarreta mortes, por sua deteriorização e mal estado.

                            A GÊNESE: ANOS 1920
                Nesse ano o mundo começa a se motorizar. Fábricas surgem nos EUA e Europa. Estes precisavam vender suas máquinas.
           No Brasil já havia a implantação de grandes ramais ferroviários, mas as rodovias davam maior fluidez e agilidade, além de um custo menor.
Washington Luiz, presidente na ocasião, cunhou o chavão:”Governar é abrir estradas”. E colocou mãos à obra.
A primeira estrada ligando RJ a SP, foi aberta em seu tempo.
      A motorização continuava no mundo, e o natural seria a continuação da abertura de novas rodovias, e foi o que fez Getúlio Vargas ao tomar posse em 1930.
Entretanto o período mais produtivo para o setor foi com o presidente Juscelino Kubtischeck (1956/61) que incluíu o setor no seu Plano de Metas.   Com a inauguração de Brasília, necessário seria construir novas rodovias, que a ligasse á outras cidades, e a mais importante foi a Belém-Brasília.
    Corrobora com essas construções, o fato do Brasil impulsionar sua industrialização de maneira mais dinâmica, havendo portanto, necessidade de maior integração de seu mercado.
       Com o golpe de estado de 1964, mais que nunca as rodovias se dinamizaram.  As ferrovias foram olvidadas, em detrimento das rodovias, e aos poucos se extinguindo.

       As montadoras de veículos dinamizaram sua produção, e o Brasil passou a ser um país eminentemente rodoviário.

A administração das rodovias no âmbito federal cabe ao DNIT-Departamento Nacional de Infraestrutura de Transortes, e no âmbito estadual, aos DERs-Depto de Estradas de Rodagem, e as municipais, às prefeituras locais. 

BACIAS HIDROGRÁFICAS DE MG

Minas é conhecida como a “Caixa D’agua Brasileira”, por sua quantidade considerável de Bacias e Rios, nascidos em seu solo.
        O governo tem sido firme na fiscalização, conservando e protegendo suas bacias hidrográficas, que alem do aproveitamento na agricultura, pecuária, piscicultura, atinge também o turismo e a geração de energia, via hidrelétricas.


Abaixo enumeramos as bacias mais importantes do estado:

1)      Bacia do Rio Doce (á Sudeste);
2)      Bacia do Rio Grande (á Sudoeste);
3)      Bacia do Rio Jequitinhonha (á Nordeste);
4)      Bacia do Rio Mucuri (á Nordeste);
5)      Bacia do Rio Paraíba do Sul (ao Sul);
6)      Bacia do Rio Paranaíba (no Triangulo Mineiro);
7)      Bacia do Rio Pardo (ao Norte);
8)      Bacia do Rio São Francisco (Centro-Nordeste).
Todas foram e são importantes. No passado serviu de via de penetração ao estado, pelos bandeirantes paulistas, e introduziu a cultura da Pecuária em seu entorno.

       O Rio São Francisco é o mais famoso deles. É o rio que integra o pais; nasce em Minas no Parque Nacional da Serra da Canastra, atravessa Minas, Bahia, Pernambuco e desemboca no Atlântico, na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe. 
A Bacia do Rio Paranaiba é o principal afluente do Rio Paraná. Nasce no
mts de altitude. Avista-se de lá, a cidade de Ouro Preto e Mariana. Em suas matas é Município de Paranaiba e possui 1070 Kms até a junção com o Rio Grande, onde passa a formar o Rio Paraná, entre SP, MG e MS. Nesta bacia se encontra a Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo.
        Os rios Jequitinhonha, Mucuri e o Pardo, fazem parte da Bacia do Atlântico Lestee o Rio Doce faz parte da Bacia do Atlântico Sudeste.
        O Rio Paraíba do Sul, apesar de não estar no território mineiro, é o divisor de terras entre o estado do RJ e MG, e também foi muito importante para a penetração dos bandeirantes paulistas no território mineiro, estando no percurso da Estrada Real.
 PARQUES FLORESTAIS
        O território de Minas Gerais abriga sete Parques Florestais Nacionais e quatorze Estaduais, alem de possuir Áreas de Preservação Ambiental, conhecidas como APAs.
Dos Parques Estaduais, somente seis estão abertos à visitação. São eles, PE do Itacolomy, PE Rola-Moça, PE Rio Doce, PE Ibitipoca, PE Nova Baden e PE Rio Preto. Dos Parques Nacionais, estão abertos à visitação o da Serra da Canastra, Itatiaia, Caparaó e Serra do Cipó.
           Todos são de uma beleza impar. É difícil apontar, qual é o mais magnífico, de beleza mais exuberante, de natureza mais esplendorosa, porque todos possuem uma vista que demonstra o que é a natureza em Minas. Não por acaso, muitos turistas preferem esses passeios a outros.
   PE ITACOLOMY=   Dista 110 Kms de BH nas proximidades de Ouro Preto e Mariana.
Foi em seus pés que afirmam, alguns historiadores, ter sido achado o primeiro ouro em Minas. Criado em 1967, esteve fechado por cinco anos e reaberto em 2004.
        Possui 7500 hectares de área, e o destaque é o pico do mesmo nome com 1700 possível encontrar a onça parda, tamanduá-mirim,lobo-guará e variadas espécies de pássaros. Sua flora é bastante conservada.
   PE ROLA-MOÇA=  Fica dentro da região Metropolitana de BH, próximo às cidades de Nova Lima, Brumadinho e Ibirité. O nome se deve á uma lenda criada por Mario de Andrade, de que após o casamento os noivos seguiam à cavalo, por um caminho íngrime, e o cavalo da noiva caiu com ela pela ribanceira.
     Foi inaugurado em 1994, e possui uma vegetação rasteira, bastante diversificada.
  PE RIO DOCE=   Fica na região do Vale do Aço, próximo a cidade de Dionísio e Timóteo, cerca de 300 kms de BH.É a maior área florestal de MG, e bastante preservada. Possui cerca de 35 lagoas naturais dentro do rio Doce onde se pode praticar mergulhos e passeios de barco. Trata-se de região bastante preservada, com flora e fauna diversificada. Merece muito uma visita.                      
   PE DO IBITIPOCA=  Fica perto da cidade de Juiz de Fora, Lima Duarte e Conceição de Ibitipoca,próximo ao RJ. É um dos mais procurado pelos amantes do ecoturismo, por sua localização estratégica e belezas magníficas, alem de apropriada ao esportes radicais.
    PE DE NOVA BADEN= Fica na região de Lambari, famosa estância hidromineral, no sul de Minas, também próxima ao RJ. Surgiu como Parque em 1994, e seu nome é uma homenagem à Américo Werneck, pioneiro em questões ambientais. Em suas matas encontramos, ainda,cedro,peroba,palmito e jacarandá, que abriga mamíferos, aves e anfíbios.